Para ajudar nossos clientes a tirar as dúvidas mais comuns sobre arquitetura e construção, a Atinus Urbanismo lançou um espaço exclusivo para responder às principais perguntas. O Canal do Cliente é uma série mensal disponível no YouTube que a cada episódio contará com a participação de um especialista na área.
Em novembro, a nossa convidada foi a arquiteta Priscila Kannenberg, da Kannenberg Arquitetura e Engenharia, de Indaial. No vídeo, ela esclarece uma das questões mais comuns por aqui: Afinal, qual é a maneira mais barata de construir uma casa?
A íntegra do primeiro episódio está disponível abaixo. Senão, você pode ler um resumo com os pontos mais importantes da conversa. Acompanhe!
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Canal do Cliente: Qual é a maneira mais barata de construir uma casa?
1. Defina seu objetivo e investimentos
De acordo com Priscila, em primeiro lugar é preciso entender quais são os anseios da sua família: se ela prefere uma casa menor, que será ampliada com o tempo, ou se deseja erguer o lar dos sonhos, com tudo o que tem direito.
Feito isso, o próximo passo é colocar na ponta do lápis quais são os investimentos necessários para levantá-la e mantê-la ao longo do tempo. A arquiteta conta que a vida útil de uma residência é de aproximadamente 30 anos, período depois do qual é necessária a manutenção.
Por isso, dependendo do sistema construtivo, o custo pode ser maior agora, mas menor no futuro. “Com a sua escolha, você pode diminuir o gasto com repintura do telhado, da casa, com energia elétrica e drenagem e umidade”, exemplifica.
2. Escolha o sistema construtivo mais adequado
A profissional afirma que nos terrenos à venda em Indaial e região existem duas formas comuns de construção — alvenaria convencional e estrutural — e uma tendência — a construção a seco, que é feita em steel frame ou wood frame. Segundo ela, para saber qual é a opção mais barata, você deve considerar o projeto, a execução e o controle da obra. Entenda:
2.1 Alvenaria convencional
Consiste na edificação a partir de tijolos de cerâmica de seis ou quatro furos, pilares e vigas. É mais indicada para casas térreas e menores.
2.2 Alvenaria estrutural
Sistema em que toda a infraestrutura é embutida nas paredes, como sistema elétrico e hidráulico, sem que haja a necessidade de cortes nos tijolos. Em vez de pilares e vigas, conta com reforços estruturais para assegurar a estabilidade.
2.3 Construção a seco
Trata-se de casas pré-fabricadas ou em steel frame e wood frame. Não é necessário o uso de cimento e argamassa, já que a sustentação é feita com vigas e pilares. O acabamento é em gesso ou madeira sustentável. Como vantagem, é concluída com rapidez e pode ser mais barata que a alvenaria convencional.
3. Planeje os custos e controle a execução
Entretanto, Priscila ressalta que para o sistema escolhido sair realmente em conta é preciso atenção e seguir o projeto arquitetônico. “Entender as diferenças [entre os sistemas construtivos] é o que fará com que você economize”, diz. “Para comparar e saber qual é mais caro, você deve avaliá-los como um todo e não apenas o preço dos tijolos.”
Como exemplo, ela cita o caso de um projeto de alvenaria estrutural. Se o processo construtivo for o mesmo empregado na convencional, o valor será mais alto, já que cada uma delas tem suas particularidades. Por isso, o cálculo para o custo dependerá do projeto, da mão de obra e da execução, a qual deve ser controlada até o fim.
E você, gostou das nossas dicas? Ou ainda restaram dúvidas sobre este e outros temas? Então, mande a sua pergunta para o Canal do Cliente nos comentários do blog ou no nosso e-mail.
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